Gil Cutrim lamenta o Maranhão ser o estado mais pobre do Brasil
Estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o Maranhão é o estado com maior percentual de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza no Brasil (57,90%). Os dados indicam que o cenário se agravou entre os anos de 2015 e 2021, com o aumento de quase 5% da parcela de pessoas pobres no Maranhão.
O levantamento revela que aproximadamente 20% dos maranhenses vivem em extrema pobreza, com renda mensal abaixo de R$ 145, um valor que dificilmente cobre o básico para a manutenção da vida de um ser humano.
A situação é crítica e desperta a atenção de diversos setores sociais. O deputado federal Gil Cutrim, você líder do Partido Republicanos, comenta que é preciso uma mudança de paradigma com a formatação da plataforma de geração de emprego e distribuição de renda para tirar a sociedade maranhense do mapa da fome no mundo.
“Uma triste realidade de desigualdade vivida no nosso estado, um estado rico em terras, em água, de povo trabalhador. Esses dados reforçam a necessidade de mudança nas políticas públicas para melhoria da qualidade de vida da nossa gente. Com a força e compromisso do nosso grupo político, vamos lutar por essa mudança estrutural e social no Maranhão”, afirma o deputado Gil Cutrim.
A metodologia da pesquisa feita pela FGV considerou os microdados da PNAD Contínua Anual do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), bem como do Fundo de Emergência Internacional das Nações Unidas para a Infância (Unicef).
UM ESTADO FALIDO
O Maranhão é o segundo Estado do país que mais depende do Sistema Único de Saúde (SUS). Conforme relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), 93,1% da população depende da saúde pública, com parte deste percentual na fila de espera por cirurgias e exames básicos no estado.
Mesmo com a grande demanda, o Maranhão tem também a menor taxa de médicos por habitantes (São 8,1 médicos para 10 mil pessoas). O cenário degradante de extrema pobreza revela um estado deficitário em diversos setores públicos, em que a população vem sendo castigada por décadas.