Gil Cutrim propõe criação de programa de auxílio psicológico a pessoas com depressão
Pelo quinto ano, será celebrado no Brasil o Setembro Amarelo, data que reforça a necessidade de sensibilizar e conscientizar a sociedade acerca da prevenção ao suicídio, bem como o combate à depressão e outros problemas de saúde mental. Uma semana após apresentar um Projeto de Lei voltado a instituir o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Depressão, o deputado federal Gil Cutrim (PDT-MA) deu continuidade à causa ao apresentar, nesta terça-feira (3), o PL 4818/19, que propõe a criação do Programa de Auxílio Psicológico a pessoas com depressão em todo o País.
Ao justificar o texto entregue à Câmara dos Deputados, o parlamentar ressaltou a necessidade de alertar e conscientizar a presença do Governo Federal através do Ministério da Saúde sobre a importância do investimento nos Estados e Municípios, pelo Programa proposto para o auxílio ao tratamento da população acometida com a depressão, causa indiscutível de incapacitação no mundo.
“Este é um assunto que, infelizmente, ainda faz parte de um tabu na sociedade brasileira. A depressão pode pode levar a consequências trágicas, e por isso deve ser levado como um problema de saúde pública seríssimo que demanda medidas urgentes. Estimular o diálogo em busca de uma conscientização é essencial”, afirma Cutrim.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nove em cada dez mortes por suicídio podem ser evitadas. Outras pesquisas mostram também que o risco de suicídio é reduzido com a presença, por exemplo, de Centros de Atenção Psicossocial, os chamados CAPS. Para Gil Cutrim, isso mostra não só que políticas públicas podem ajudar a prevenir, como alerta para a urgência de investimentos nestes setores para a proteção das populações mais expostas.
De acordo com o projeto, o atendimento psicológico propõe desenvolver uma rede de serviços de atendimento aos usuários que seja plural, com diferentes abordagens terapêuticas. “Com a dedicação de todos, poderemos ajudar aqueles que enfrentam esta silenciosa doença que atinge mais de 11 milhões de famílias brasileiras. Essa luta é de todos nós!”, defende o deputado.