Primeiro caso de coronavírus no país completa um mês nesta quinta-feira (26)
Nesta quinta-feira (26), completa um mês em que o Brasil registrou o primeiro caso do novo coronavírus. Segundo o Ministério da Saúde, já são mais de 2.600 casos confirmados e cerca de 60 mortos no país por conta da Covid-19.
Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que 199 países e territórios já foram afetados pela pandemia. Até o momento, cerca de 20 mil pessoas morreram em todo mundo e mais de 415 mil pessoas já foram infectadas.
De acordo com o deputado Gil Cutrim, apesar de saber que a arrecadação do país vai cair, o que importa, agora, é a vida dos brasileiros.
“Mesmo que a gente saiba que haverá uma queda do crescimento econômico, a gente precisa se preocupar, no momento, com a vida das pessoas, com os empregos, com a forma em que elas vão sobreviver perante a esta crise e, principalmente, com aquelas pessoas que são mais vulneráveis. É preciso que os três poderes se unam para combater esse vírus e reorganizem suas despesas públicas em prol da população brasileira”.
Nesta semana, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de mais R$ 600 milhões para estados e municípios reforçarem o plano de contingência para o enfrentamento da Covid-19. No caso, a orientação é que cada estado discuta e defina junto aos seus municípios quais valores serão destinados para cada um. Este recurso vai poder ser usado em ações de assistência, inclusive, para abertura de novos leitos ou custeio de leitos já existentes nos estados e municípios.
Lembrando que outros R$ 400 milhões já haviam sido enviados a todos os estados do país neste mês para serem utilizados conforme a necessidade do enfrentamento à doença.
Além disso, o Ministério da Saúde também está ampliando para 22,9 milhões o número de testes que serão distribuídos para diagnosticar o Covid-19 no Brasil.
Outra novidade, publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (26), é que o presidente Jair Bolsonaro definiu outras atividades e serviços essenciais que devem funcionar durante a emergência de saúde pública decorrente do novo coronavírus. Mesmo com as instruções de isolamento e de quarentena pelas autoridades, o presidente da República estipulou que as unidades lotéricas e as atividades religiosas de qualquer natureza são serviços essenciais.